segunda-feira, 7 de novembro de 2011

Congelamento de sangue do cordão umbilical: especialistas explicam importância.

Queridas leitoras,
Achei essa reportagem super interessante, por isso vou posta aqui.

Entenda a diferença entre o banco de células-tronco do cordão umbilical público e o privado





Recentemente, a atriz Juliana Paes divulgou que congelou o sangue do cordão umbilical do primeiro filho. Rico em células-tronco, o material coletado poderá ser usado para o tratamento de, aproximadamente, 79 doenças, entre complicações do sangue e do sistema imunológico, leucemias, linfomas, tumores benignos e câncer. De acordo com a médica hematologista Andrea Kondo, doHospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo, “a maior dúvida das gestantes costuma estar em fazer a doação para um banco público ou privado de sangue de cordão umbilical”.


A médica explica que, uma vez doado para o banco público, não haverá prioridade para quem o fez. “Caso aquela criança que doou necessite do sangue para tratar uma doença, é feita uma busca na rede Brasilcord (rede nacional de bancos de sangue de cordão umbilical, coordenada pelo Instituto Nacional do Câncer - INCA) em busca de sangue compatível com o dela”. Ela explica que a rede já conta com 8 mil bolsas de sangue de cordão e a doação estimula mais pesquisas, tratamentos e aplicações para as células-tronco provenientes do cordão umbilical.

Procedimento de coleta e transplante do sangue é indolor
Pais que desejam preservar o sangue do cordão umbilical pensando em, eventualmente, tratar o próprio filho são orientados a buscar um banco privado de sangue do cordão. A bioquímica Carina Gurguel, daCellpreserve (banco privado de células-tronco de sangue do cordão umbilical), explica que o procedimento de coleta é simples e indolor, assim como a aplicação desse sangue no paciente que necessita de tratamento.

“Coletamos o sangue do cordão assim que o bebê nasce. Não existe nenhuma dor ou risco associado. Em seguida, o sangue segue para o laboratório da empresa onde será armazenado em bolsas, conservadas em nitrogênio líquido a -200°C. Já o tratamento feito com essas células é uma espécie de transfusão de sangue ”, diz Carina. Ela comenta que as bolsas estocadas podem ser utilizadas mais de 20 anos após o congelamento.

Bancos particulares estão mais acessíveis
Roberto Waddington, presidente da CordVida (banco privado de células-tronco de sangue do cordão umbilical), acredita que a tranquilidade de ter o sangue dos filhos estocados vale o investimento – mesmo que todos torçam para nunca precisar utilizar aquele material. “Os preços estão mais acessíveis e a tendência é popularizar o serviço cada vez mais. Hoje é paga uma taxa de R$ 2.500 para coletar o sangue, seguida de anuidades de R$ 500”, explica Roberto.

Para ele, a tendência é de que a lista de doenças que podem ser tratadas com o sangue do cordão aumente em breve.  “Já existem pesquisas que apontam o uso das células-tronco do cordão umbilical em crianças com problemas neurológicos. No Brasil, há pesquisas motivadoras mostrando que pacientes recém-diagnosticados com diabetes tipo 1 podem diminuir ou cessar a dependência de insulina, graças ao tratamento com células-tronco provenientes do cordão umbilical ”, finaliza Roberto Waddington. 

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